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A sexta edição do Quadragésimo voltou ao local do ano transato: a Praça do Ultramar. E novamente fomos bafejados pela sorte, uma vez que esteve uma noite espetacular em termos de temperatura.

No entanto, antes de chegarmos aqui, os grupos estiveram ocupados desde a hora do almoço, que decorreu na Casa Branca, para o qual foram convidados todos os participantes.

Findo o almoço, e um primeiro momento de convívio, as quarentunas dividiram-se por três instituições com lares de terceira idade para até eles levarmos a nossa música.

Nas fotos podemos ver a Quarentuna de Coimbra no Centro S. José e as Antigas Mondeguinas nas Cáritas Diocesana. A Tuna Veterana da Universidade Portucalense esteve no Centro de Repouso da Sofia.

O Quadragésimo está definitivamente consolidado enquanto evento, estando já na agenda de um sem número de pessoas, dada a qualidade e a animação do espetáculo. Aliado a este facto, a metereologia tem ajudado, e isto explica que, mesmo tendo sido aumentado o número de lugares sentados, já não havia cadeiras mesmo antes do início do espetáculo. Fica a promessa de aumentar ainda mais esta capacidade na próxima edição do Quadragésimo.

O espetáculo começou, como tem sido norma, com um grupo de Fado de Coimbra. Este ano subiram a palco os Alma Mater, grupo de créditos firmados e com um longo historial. Seguiu-se a surpresa da noite: as Antigas Mondeguinas! Oriundas de vários pontos do país, juntaram-se propositadamente para virem ao Quadragésimo, o que nos honrou sobremaneira, depois de alguns ensaios nos meses anteriores. Fica registada a primeira presença feminina neste Festival da Quarentuna. Seguiram-se os nossos amigos da Tuna de Veteranos da Universidade Portucalense, a única tuna que tem tantas presenças no Quadragésimo como a Quarentuna de Coimbra. Não é preciso dizer mais!

À VI edição o Quadragésimo homenageou um violista — o Dr. Rui Pato. Nascido em Coimbra, foi arranjador de dezenas de temas compostos por José Afonso, tendo-o acompanhado entre 1963 e 1969 em inúmeros espetáculos e digressões. O tema que escolhemos para acompanhar Rui Pato foi Natal dos simples, tema da autoria de José Afonso, que faz parte do álbum Cantares do Andarilho de 1968, e de que Rui Pato foi, mais uma vez, autor dos arranjos. Rui Pato e José Afonso foram de resto, durante muitos anos, dois nomes inseparáveis.

Antes e depois desta homenagem, a Quarentuna tocou vários temas já conhecidos do público e angariou os aplausos de todos aqueles para quem trabalhamos.

 

O Quadragésimo terminou com mais um momento de convívio entre os participantes, mas não queremos esquecer os agradecimentos devidos à Carla Macedo pelo cartaz desta edição do Quadragésimo, ao Dr. Fernando Pompeu pela apresentação do espetáculo e à Sara Reis pelas fotos aqui apresentadas.

 

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