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E, quase sem se dar por isso, o Quadragésimo leva já uma mão cheia de edições. Este ano houve um alteração de fundo: o local do espetáculo principal voltou a mudar. Respondendo afirmativamente a uma proposta da Junta de Freguesia de Santo António dos Olivais, o palco mudou-se para a Praça Heróis do Ultramar, na Solum. Pela primeira vez o evento realizou-se ao ar livre, risco assumido com algum receio mas que, felizmente, valeu a pena. A noite esteve ligeiramente fresca mas longe do frio que normalmente acontece em Coimbra.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A quinta edição do Quadragésimo começou na 6º feira com a receção à Cuarentuna Universitaria de Málaga, os convidados que vieram do país vizinho. O encontro teve lugar no Centro Comercial Dolce Vita onde, juntamente com eles, a Quarentuna de Coimbra fez uma pequena apresentação. A ideia foi divulgar o evento que teria lugar no dia seguinte.

As duas quarenturas jantaram juntas, criando o ambiente ideal ao convívio desejado. Enquanto anfitriões, cabe-nos o papel de receber bem todos os convidados e, por isso, fizémos companhia a nuestros hermanos até serem horas de recolher.

 

 

No dia seguinte, depois do almoço e da receção oficial feita pelos representantes da Junta de Fregueisa de Santo António dos Olivais, as tunas dirigem-se às IPPS  escolhidas a fim de levar,  juntamente com a sua música, alguma boa disposição aos utentes daquelas instituições. De referir a extraordinária disponibilidade das tunas no cumprimento deste papel  solidário que a Quarentuna teima em incluir no festival que organiza.

A noite estava espetacular e a casa cheia. Pouco depois das 21h já não havia cadeiras vagas, o que levou algumas pessoas a afastarem-se um pouco do local a fim de aproveitar algumas estruturas para servirem de assento.

 

Como habitualmente, o espetáculo começou pela mão de um apresentador, este ano o Dr. Fernando Pompeu, que introduziu o grupo de fados Praxis Nova. Homenageia-se Coimbra e a sua Canção, fonte de onde a Quarentuna bebe muitas vezes. José Rabaça, Carlos Costa e Rui Moreira sobem a palco e interpretam 3 temas. O V Quadragésimo começa bem.

Seguiu-se a Tuna Veterana da Universidade de Aveiro. Pela primeira vez em Coimbra, aqui realizou a segunda atuação da sua ainda curta carreira. Augura-se-lhe um bom futuro! Logo depois subiu a palco a Cuarentuna Universitaria de Málaga irradiando simpatia nas suas bonitas canções. A Tuna Veterana da Universidade Portucalense, presente em todas as edições do Quadragésimo, é já da casa e percebe-se o à vontade com que atuam perante um público que já os conhece. No final, atuou a Quarentuna de Coimbra.

Pela primeira vez, o homenageado do Quadragésimo foi um guitarrista — o Dr. Octávio Sérgio. Músico já com uma longa carreira, acompanhou José Afonso durante largos anos. Fez os arranjos para vários temas do cantor, sendo talvez a Balada de Outono o tema mais emblemático, até pelo simbolismo que lhe está associado, razão pela qual adaptámos este tema para interpretar juntamente com Octávio Sérgio.

Sendo também autor de diversos temas instrumentais, Octávio Sérgio trouxe consigo Paulo Soares e Humberto Matias que interpretaram dois temas seus: Ensaio nº 1 e Fantasia A Espanhola.

 

O Quadragésimo terminou com mais um momento de convívio entre os participantes. No entanto, não esquecemos alguns agradecimentos merecidos: a José Manuel Morais Isidoro, pintor amador autor do quadro que serviu a Carla Macedo (obrigado outra vez) para fazer o cartaz do V Quadragésimo, e a Pedro Ribeiro por algumas das fotos aqui apresentadas.

 

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