Quarentuna de Coimbra
A quarta edição do Quadragésimo trouxe algumas alterações relativamente aos anos anteriores. A receção aos participantes decorreu no Anfiteatro da Quinta de S. Jerónimo, um belo espaço ao ar livre, e à noite o espetáculo decorreu no Pavilhão dos Olivais, contribuindo desta forma para aumentar o número de lugares disponiveis para o público, ao mesmo tempo que ofereceu melhores condições, tanto para os participantes como para o espetadores.
Pela primeira vez na história do evento foram entregues os Quadragésimos, pequena lembrança por nós oferecida a quem, de uma forma ou outra, contribuiu para que o festival fosse possível.
Este ano foram entregues os Quadragésimo Participação aos grupos Raízes de Coimbra, Tuna de Veteranos de La Coruña e Tuna Veterana da Universidade Portucalense.
Os Quadragésimo Colaboração foram oferecidos a Pedro Ribeiro, pelo excelente desenho que serviu de base ao cartaz deste ano, a Arménia Agria por idêntico trabalho para o cartaz de 2013, e a Carla Macedo pela disponibilidade de, desde o início ser a responsável pela conceção dos cartazes. A todos fica o nosso sentido reconhecimento.
O Quadragésimo Homenagem foi entregue ao Dr. Fernando Rolim, a voz que veio de Setúbal para se juntar à nossa festa para celebrar o Fado de Coimbra. Em breve entregaremos igual objeto aos homenageados anteriores, o Dr. Camacho Vieira, o Dr. Machado Soares e, a título póstumo, o Dr. Luis Goes.
Cartaz concebido por Carla Macedo
sobre desenho de Pedro Ribeiro
O Quadragésimo começou, verdadeiramente, no dia anterior. A Quarentuna de Coimbra e a Tuna de Veteranos de La Coruña deslocaram-se até Cruz dos Morouços para animar a festa local. Assistiu-se a uma excelente jornada de convívio com direito a bailarico no final de ambas as atuações!
A receção que a Junta de Freguesia dos Olivais faz aos participantes do espetáculo que decorre depois à noite, foi realizado este ano na Quinta de S. Jerónimo. Uma cerimónia descontraída que teve lugar no anfiteatro ao ar livre e foi mais um momento de convívio entre todos.
Uma parte da tarde foi dedicada, como habitualmente, a levar um pouco de música a quem, por motivos de saúde, não se pode deslocar à noite ao concerto. Mais uma vez a alegria das quarentunas foi canalizada para os utentes da Cáritas Diocesana de Coimbra e do Centro Social de S. José. O acolhimento e prazer que revelam os doentes são o retorno desta ação.
E a noite chegou rapidamente. O Pavilhão dos Olivais encheu apesar de quase ter duplicado o número de lugares sentados. Esta adesão do público é um incentivo muito forte à continuidade deste festival, pois percebemos que o nosso trabalho está a fidelizar um número crescente de pessoas. Se dúvidas houvessem, a edição deste ano do Quadragésimo desfê-las. Temos público para continuar!
Como habitualmente, e porque a Canção de Coimbra está no ADN da Quarentuna, um grupo de Fados abriu o espetáculo. Coube-nos a honra de receber este ano o grupo Raízes de Coimbra, constituído por gente notável e experiente.
Depois vieram as quarentunas: primeiro a Tuna de Veteranos de La Coruña (já cá tinha estado em 2012), depois a Tuna Veterana da Universidade Portucalense, amigos que participaram em todas as edições do Quadragésimo. Os aplausos com que o público brindou ambos os grupos, fazem crer que continuamos a fazer boas escolhas.
A Quarentuna de Coimbra subiu a palco para encerrar o espetáculo. Ao terceiro tema chamou para junto de si o homenageado desta edição — o Dr. Fernando Rolim. Voz inconfundível da Canção de Coimbra, com vários discos gravados, imortalizou alguns fados, entre eles as Ondas do mar, tema que interpretou com a mestria que se lhe reconhece. É para nós muito gratificante conseguir, ano após ano, ter ao nosso lado grandes figuras da nossa canção.
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